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domingo, 14 de junho de 2009


Não ter medo das novas tecnologias, pede bispo

D. António Vitalino advoga por cultura da comunicação que fortaleça o que há de bom
O bispo de Beja (Portugal), Dom António Vitalino, afirma que não se deve “diabolizar” as novas tecnologias, mas sim criar uma cultura de comunicação “que potencia tudo o que há de bom e positivo nas pessoas”.
Em mensagem difundida hoje para comentar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado ontem sob o tema das novas tecnologias, o bispo assinala que a comunicação digital “é fascinante”.
Dom António Vitalino adverte para o risco da comunicação virtual “isolar as pessoas” e “torná-las indiferentes ao seu meio”. “Por isso, na sua mensagem para este dia, o Papa diz-nos que no uso das novas tecnologias é preciso promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade, de compromisso com o bem comum”.
Segundo o bispo, “os abusos e maus usos não devem levar-nos a diabolizar as novas tecnologias de comunicação, mas antes desafiam os nossos sistemas educativos a preparar as novas gerações para um uso racional das imensas potencialidades das novas tecnologias, de modo a ter em conta as prioridades essenciais da vida de cada pessoa, da família e da sociedade”.
“A dignidade da pessoa humana e as relações interpessoais de proximidade não devem ser sacrificadas ao supérfluo e efêmero, embora as novas tecnologias de comunicação nos ajudem a criar mentalidades novas, mais universalistas, conhecedoras do mundo e sensíveis ao bem de toda a família humana.”
O bispo convida a responder ao desafio de criar “uma cultura de comunicação que potencia tudo o que há de bom e positivo nas pessoas, nas sociedades e na natureza, de modo a criarmos um ambiente de paz, de amizade, de confiança no outro, esteja perto ou longe, de entreajuda e solidariedade quando alguma tragédia atinge uma parte da humanidade”.
“A comunicação digital pode unir os esforços de todos para encontrar as melhores soluções para ultrapassar as dificuldades. Deste modo, elas potenciam também a boa nova do Evangelho, fazem-nos descobrir dimensões da vida humana e da realidade, que enchem o coração, serenam os afectos e iluminam a inteligência”, afirma o prelado.
BEJA, segunda-feira, 25 de maio de 2009 (ZENIT.org).
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