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sábado, 26 de setembro de 2009



SÃO SÉRGIO – (25 de setembro)


Em 1314, o casal de nobres Cyril e Maria Rostov tiveram um filho que recebeu o nome de Bartolomeu e que mais tarde, ao entrar para o monastério e ser ordenado, teve seu nome trocado para Sergio. Segundo a tradição, Bartolomeu estava sempre defasado em relação a seus irmãos no estudo das letras, e uma vez, ao ser severamente censurado por seu professor e seus pais, por aquilo que eles julgavam como preguiça, ele, desolado, fugiu para os campos.
Lá, inesperadamente, encontrou a entrada da floresta, um velho sábio, a quem confessou sua grande tristeza. O velho eremita ajoelhou-se com ele em prece e abençoou-o. A partir de então, Bartolomeu se tornou bem sucedido nos estudos. Ele reverentemente pediu ao sábio homem que fosse ate sua casa e lá, o ancião_ ate então desconhecido de todos e que nunca mais seria visto apos aquele dia _ profetizou aos pais do menino que este se tornaria um grande instrutor espiritual, em nome da Santíssima trindade e que ele atrairia muitos seguidores para o entendimento da Sabedoria divina.
Desde esta visita, Bartolomeu progrediu nos estudos. Ele ansiava por se ligar a um dos monastérios, que naqueles tempos eram os únicos lugares para se obter conhecimento, onde um homem poderia aprender a revelar a sabedoria de Deus dentro de si mesmo. Porém seu irmão já estava num mosteiro, então ele teve de ficar em casa com seus pais ate a idade de 23 anos. Quando seus pais morreram, ele doou tudo o que eles tinham e foi se juntar a seu irmão no mosteiro. Mas, o coração ardente do jovem buscador da verdade não estava satisfeito com aquela vida e decidiu ir para uma floresta selvagem, em um eremitério. Ele convenceu seu irmão a ir com ele e construíram uma capelinha a mais ou menos 20 milhas de Radonega, na floresta de Makovetz. Esta capela tão encantadoramente visualizada por Nicholas Roerich em sua famosa pintura São Sergio, O Construtor tornou-se a base de centros de educação espiritual fundados por toda a Rússia.
As durezas da vida na floresta foram, entretanto, demais para seu irmão e ele então logo retornou. Aqui começaram os anos de absoluta solidão, pois Bartolomeu foi visitado muito raramente e somente por um velho sacerdote, Mitrofan, que posteriormente o ordenou monge e deu-lhe o nome de Sergio. Durante esses anos difíceis, através da paciência, fortaleza e da rejeição ao medo, Sergio transformou em cristal puro, ativo e poderoso espírito, que mais tarde o levou a consumação de suas heróicas realizações. Nas regiões selvagens ele teve de lutar contra a fome, a depressão do espírito, o medo de animais selvagens e as forcas invisíveis das trevas. Segundo os Anais de Nikonov, Sergio perdeu ate o medo dos ursos reis das florestas selvagens da Rússia. Certa vez, vendo um imenso urso que se aproximava, com fome, de sua choupana, ele o alimentou com os restos de sua própria e escassa comida, e este urso tornou-se um amigo que o visitava pacificamente de vez em quando.
Sergio faleceu em 25 de setembro de 1392, aos 78 anos de idade, grandemente venerado por todos. Milagres continuaram a ser atribuídos a seu espírito, mesmo agora, pois tem havido inúmeros casos de visões nos quais ele aparece para aconselhar e guiar seu povo.


MILAGRES


Então, em total solicitude, os primeiros milagres aconteceram. Registrou-se que uma vez, enquanto lia sobre a vida da Mãe de Cristo, sua lâmpada a óleo apagou-se e Sergio estava tão imbuído da força de seu espírito que o livro irradiava uma luz celestial e ele pôde então ler. As noticias sobre o grande eremita se espalham pelo país e logo os primeiros peregrinos começam a aparecer, desejando imitar sua vida e pedindo ser aceitos como discípulos.

Fonte: (Condensado de um artigo escrito pelo secretario particular de Nicholas Roerich e publicado no exemplar de junho/julho de 1935, da revista New Dawn, em Hyderabad, India.)

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