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segunda-feira, 19 de julho de 2010

MISERICÓRDIA DE FUNDO DE QUINTAL

Conto uma estória sem os nomes, mas acontecer, aconteceu! Casados por 18 anos, três bonitos e serenos filhos, ele deu de beber, jogar e procurar mulheres. Culpa dela é que não era, posto que continuava bonita, dona de si e excelente educadora. Mas havia alguma coisa a mais que ele queria e não achava nela. Foi reviver suas liberdades de solteiro com meninas da idade da filha. O casarão construído com os lucros de uma firma de sucesso não mais o atraia. Chegava tarde e saia cedo. Deu de dormir no sofá. Perdera o interesse pela esposa.  Um dia, deixou claro que gostava mesmo era de gatas.
Ele tinha o que elas queriam e elas tinham o que ele queria! Ela o preveniu contra os arranhões. Disse que a casinha de fundo estava à disposição dele, desde que não trouxesse as gatas para a casa. No quarto, não o queria mais! Nem se tocou; continuou indo aonde não devia e voltando para dormir no fundo do quintal. Os filhos, é claro escolheram a mãe.
Com o tempo ele degringolou. Nem voltar, voltava. Ia da firma para a festa. Montou apartamento e viveu com três outras meninas no curto espaço de dez anos. Um dia, o coração bateu errado. Foi achado no apartamento à beira da morte, depois de uma noitada com mais uma menina de programa. Ela confessou que rolaram bebidas e drogas.
Não viveria muito! Ai entrou em ação o perdão da esposa católica apostólica romana que não divorciara, resistira a outros homens, não o entregara ao demônio e silenciosa e sofrida o recomendara a Deus. Seu casamento tinha sido para sempre! Acolheu-o e cuidou dele. Envergonhado, ele não quis sair da casinha de fundo. Morreu aos 60 anos, nos braços dela. Foi misericórdia de fundo de quintal.
Conclusões? Cada qual tire as suas! Mas está aí um tipo de fidelidade cada dia mais raro. Ela realmente o amara. Ele, nem tanto. Quando ela disse o sim foi para sempre. Quando ele começou a dizer não, ela insistiu sofrida, mas serena no seu sim. Esperava que ele se convertesse e saísse do infantilismo para o qual regredira. Não deu certo. Ele se mostrou incapaz de superar o gosto pelo aplauso, pela bebida e por mulheres. Dinheiro ele tinha para bancar a família e as noitadas! Amigos e funcionários tomaram o lado dela. Sobraram os novos amigos dos quais nenhum prestava.
Boba? Trouxa? Senhora? Adjetivos não mudariam uma pessoa assim substantiva. No dia do enterro a cidade estava lá, muito mais por causa dela! Sumarizou o fato um respeitado jornalista:- “Ele ganhou um belo túmulo, mas para ela a cidade deveria erguer um monumento! Amores como este andam cada dia mais raros”...

Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com

4 comentários:

  1. Belo exemplo, graças à Deus como este existem muitos outros não são tão raros assim como disse o jornalista, só não são muito divulgados, pois não são tão interessantes para a mídia, mas são interessantes para nós seguidores de Cristo.

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  2. É verdade irmão, tais exemplos são totalmente acobertados, infelizmente, Pax et bonum!

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  3. MEMBRO DO NUFEST - NUCLEO DE FORMAÇÃO E EXPIRITUALIDADE DA PASTORAL FAMILIAR - SUB-REGIÃO APARECIDA.
    Que mensagem maravilhosa, diminui um pouco mas ainda existe mulheres assim misericordiosa com as graças de DEUS em suas mãos.
    Lourenço e Fatima

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  4. Dropping by to let you know that my Blest Atheist blog went down, and I replaced it with 100th Lamb (www.emahlou.blogspot.com). I explain why there. (If you need me to post here in Portuguese, let me know.)

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