COMO SERIA SE MORRÊSSEMOS AGORA?

Aprendi de um padre mexicano (não recordo o nome, mas posso investigar...), a catequese mais simples e profunda... Imagine-se que a cada um foi dado o direito de possuir duas casas. Numa delas, se poderia viver apenas um ano, um único ano, e, na outra, se passaria o resto da vida. Então, perguntou o padre, em qual das casas investiríamos nosso capital? A maioria, como é constatável, investe tudo naquela qual se viverá apenas um ano. Trocam-se os telhados, pintam-se as paredes, fazem-se jardins lindíssimos, há sauna, piscina, cozinhas moderníssimas, aparelhos ultra e mega incríveis, garagem para vários autos e assim por diante. A outra casa, coitadinha, fica abandonada. As telhas vão-se quebrando, a pintura descascando, a cerca apodrecendo, o mato, comendo solto e tudo nela lembra abandono, tristeza, miséria. O ano de gloriosa vida na casa em que tudo se investiu vai transcorrendo deliciosa e despreocupadamente até que, pela lei da vida, acaba abruptamente - e somos despejados. Damo...