Fioretti, que significa "pequenas flores", foram escritos em italiano antigo no século XIV. Essas histórias, transmitidas oralmente pelos discípulos de São Francisco, foram finalmente registradas no papel naquela época. Os Fioretti não têm a intenção de narrar eventos históricos, mas sim de refletir o pensamento dos frades da época, revelando verdades sobre São Francisco e Santa Clara. Neles, lendas se misturam com fatos reais, e sua leitura busca transmitir um ensinamento espiritual, oferecendo uma verdadeira formação franciscana.

“Maria é a Mãe de Deus (Theotókos), uma vez que, por obra do Espírito Santo, concebeu no seu seio virginal e deu ao mundo Jesus Cristo, o Filho de Deus consubstancial ao Pai” (Concílio de Éfeso, 431). Essa definição solene, proclamada no Concílio de Éfeso, reafirma a verdade inegável da fé católica: Maria é, de fato, a Mãe de Deus. Esse título, "Theotókos" (Portadora de Deus), é um dos mais elevados que a Igreja pode conceder à Santíssima Virgem. Através dela, o Verbo Eterno se fez carne, e o plano de salvação começou a se concretizar. Através do "SIM" dado com plena confiança e entrega ao mistério de Deus, Maria cooperou com a obra redentora de Cristo desde o início. Esse "SIM" foi um ato de fé, liberdade e obediência, que contrastou com o "não" do pecado que tantas vezes afasta o ser humano da graça divina.