Não
havia uma pregação do Pe. Rufus em que ele não citasse esta passagem que lhe
era tão cara. Segundo o padre, se todas as Bíblias se perdessem e só restasse
este versículo, tudo estava salvo e a Boa Nova estava preservada. Conheci o Pe.
Rufus no I Misericórdia Brasil, em 2009. A convite das irmãs do Instituto
Hesed, organizadoras do evento e minhas amigas espirituais, fui chamada a
prestar assistência nas traduções junto ao padre durante sua primeira visita a
Fortaleza. Confesso que não tinha muito conhecimento sobre quem ele era e só
depois percebi que se tratava de uma sumidade internacional em matéria de
libertação, cura e exorcismo. Descobri isso não por causa das multidões que ele
atraia, ou por causa do elevado posto que exercia na Associação Internacional
de Exorcistas e na Associação Internacional do Ministério de Libertação, mas
através do grande poder que vinha de sua pregação e do ....
ódio que o demônio tinha
dele. Sendo
ele também Doutor em Teologia Bíblica, o Pe. Rufus trazia em seus lábios e no cotidiano
de sua vida a Palavra de Deus sempre viva e eficaz. Foi isso o que mais me
inquietou e edificou em nosso primeiro contato. Ele tinha um ar tímido, sua
pregação era simples, sem muita complexidade teológica, por vezes repetitiva e
sem novidade aparente. Mas tinha poder! Não cansava. Parecia ser a primeira vez
que se estava ouvindo o que ele tinha a dizer. Todos os que já o ouviram podem
dar este testemunho. Foi o poder do Espírito Santo contido nas palavras do Pe.
Rufus que geraram uma nova conversão em meu coração. Quando ele dizia “Deus
amou tanto o mundo que enviou seu Filho único...” era como se ouvíssemos o
próprio Jesus a falar. É verdade que os amigos, depois de tanto conviverem,
começam a se parecer um com o outro. É inegável as semelhanças entre o Pe.
Rufus e seu amigo Jesus. Era assim que ele mesmo dizia “eu só tenho um amigo:
Jesus”.
Às
vezes fico pensando como os santos dos dias de hoje se comportariam diante das
situações mais absurdas que lemos todos os dias nos jornais e que vemos nas ruas.
Diante do escândalo do aborto, das apelações sexuais na TV e meios de
comunicação, da busca desenfreada pelo ocultismo e seitas, diante do sofrimento
das pessoas... Vendo a vida do Pe. Rufus, hoje tenho uma boa imagem de como um
santo deve ser: alegre, servidor, anunciador da verdade, denunciador da
mentira, zeloso pelas coisas de Deus, piedoso, uma pessoa que pauta sua vida
inteiramente no Evangelho, amigo de Jesus. Vejo que a via da santidade não é
uma via inalcançável, mas é possível, está logo ali.
Recordo
quando certa vez perguntei ao padre porque ele acabava sempre falando as mesmas
coisas em suas pregações. Ao que ele me perguntou já com um sorriso no rosto “e
sobre o que é que eu falo?”. Respondi “sobre o amor de Deus”. Ela abriu ainda
mais o sorriso, levantou os ombros, abriu as mãos e disse “e tem outra coisa
para falar além disso?”. Essa era a sua simplicidade. Seus exemplos, seus
testemunhos, sua pregação sempre o remetia à Palavra de Deus. “Está tudo lá!”,
dizia o padre se referindo às Escrituras e ao fato de que a resposta para todas
as situações da nossa vida estão lá.
Conheci
também a face do pastor zeloso, de Jesus quando expulsa os vendilhões do
Templo. Descobri que os santos também não se alegram com a injustiça (I Cor
12,6), mas ao contrário, se irritam com o descaso com as ovelhas. Só havia um
momento em que víamos o padre irritado: quando ele via o sofrimento das pessoas
e as via “como ovelhas sem pastor”. Ele perguntava “onde estão os ministérios
de libertação e cura? Onde está o pároco desta pessoa? Onde estão os padres
desta cidade? Há quanto tempo esta pessoa está sofrendo assim e sem ninguém
para ajudá-la?”.
Ele
dizia que quando se tornou padre e, especialmente depois que o Senhor confiou a
ele este ministério, comprometeu-se de servir 24 horas, 365 dias por ano sem
parar. Ele atendia confissões 24 horas por dia. Recebia pessoas de outros
países em sua paróquia a hora que fosse e dizia que havia colocado cadeiras
para as pessoas se sentarem próximo à porta de seu quarto. Orientava seus
irmãos no sacerdócio a se colocarem sempre disponíveis aos fiéis, pois dizia
que as pessoas estão sofrendo e que só eles poderiam lhes dar o consolo da
reconciliação. Essa é a face de um bom pastor. Após os inúmeros casos de
exorcismo e libertação ministrados por ele, o grande sinal de que a pessoa
estava liberta, segundo ele, era o sorriso e o abraço que davam no padre. De
fato, a ovelha conhece a voz do pastor.
Eu
poderia citar inúmeros outros casos e situações que tive a graça de presenciar
ao lado do Pe Rufus. Resta apenas dizer que meu relacionamento com a Palavra de
Deus, com os Sacramentos, com a Oração Pessoal e com o próprio Jesus não é mais
o mesmo desde que o conheci. Agora treme o inferno pelo poder e a força de intercessão
de mais um santo no Céu. Agora sim, recorramos mais ainda à ele, agora face a
face com Jesus, e peçamos por milagres de libertação. Se algum dia nos
depararmos com uma situação de aparente vitória do poder do mal e das insídias
do demônio e se após muitas orações não obtivermos êxito, façamos o que o padre
certa vez disse “diga ao demônio que é melhor ele ir embora, porque vocês são
amigos do padre Rufus”.
Obrigada
Jesus, por nos ter apresentado teu amigo Rufus!
Padre Rufus - Pregação
Emanuela Cardoso
Membro da Comunidade Católica Shalom
Membro da Comunidade Católica Shalom
Fonte: http://www.comshalom.org
Profunda reflexión.¡Muchas grcias!
ResponderExcluirDios le bendiga.