No ultimo dia 19 de julho, o jornal “Folha de São Paulo” mostrava
três fotos de Madona, vestida de macacão de couro a, mais uma vez,
ridicularizar os católicos. Quem ainda a vê garante que ela não agride
outros cultos. As fotos mostram um motel com uma cruz na parede, e ela
pisa na cruz como quem a usa como escada e senta-se acima dela. Já vimos o quadro. Anos atrás um pastor da Igreja Universal chutou
uma imagem de Maria. Foi crime hediondo. Teve que sair do Brasil. Sua
igreja veio à cúria católica pedir desculpas. Várias vezes fiéis de
outras igrejas, convictos demais, quebraram nossos símbolos que não
adoramos, esquecidos que eles mesmos os usam sem adorar: muitas dessas
igrejas hoje têm cruzes, pombas ............
que se movem simbolizando no Espirito
Santo, outras têm foto ampliada do fundador à entrada de seus templos e
não poucas recorrem ao óleo, toalhinhas, procissões, fogueira e cruz. Não obstante ainda nos confrontam. Um deles, que num ultimo evento
calculou em 5 milhões os fiéis que lá acorreram, deu a entender que
metade de São Paulo estava lá. A Folha calculou o número em cerca de 300
mil. O mesmo pregador prognosticou que em 2020 o Brasil será a maior
nação evangélica do mundo. Leia-se: os católicos diminuirão. Vencerão a
novas igrejas. Então, tá! Se ele estiver certo nas suas previsões e se os números
não forem superdimensionados para efeito de marketing da fé, metade dos
católicos terá trocado de templo, de altar e de púlpito e nós teremos inexoravelmente perdido espaço. Enquanto isso, eles também perderão templos, um levará os fiéis do outro
e o mundo assistirá ao triste espetáculo de crentes em Jesus a repetir o
que houve nos séculos III, IV, V e seguintes séculos da era cristã,
com montanistas, arianos, donatistas, nestorianos, apolinaristas,
maniqueus, e iconoclastas a brigar e discutir nas ruas e praças, nos
templos e nos palácios quem estava mais certo a respeito de Jesus. Não é
história agradável de ser ler nem de um lado nem de outro. Os livros
que nos chegaram dessas contendas não primam pela gentileza ou pelo
diálogo e pelo respeito. Há ódio neles. De uns vinte anos a esta parte assistimos entrevistados, comediantes,
artistas, escritores e cantores que professam aberto ateísmo, ou igrejas
em aberta oposição aos católicos discutirem sobre posturas morais e
éticas, enquanto nos ofendem. Se apenas discordássemos, estaríamos todos
corretos. Mas descambou para a mentira e o achincalhe! Temo pelos
próximos vinte anos!
Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com
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