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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FUTEBOL E VIOLÊNCIA


Como esperar que os jovens de uma nação não recorram à violência para alcançar alguma vitória, se seus ídolos que calçam chuteiras a ela recorrem diante de estádios lotados e de milhões de telespectadores? Chutes, calços, empurrões, cotoveladas no rosto, mão na cara, camas de gato, testadas e cabeçadas, mentiras, fingimentos e simulações, ataque por trás, pisões intencionais, jogo desonesto acontecem quase a cada partida. Depois, quando o circo pega fogo e acontece o quebra-quebra geral dentro e fora dos campos por jovens ensandecidos, fazem belos discursos e levantam faixas pedindo paz nos estádios. E se os árbitros endurecessem a ponto de jogarem seis contra cinco se fosse preciso? E se rodassem um    ,,,,,,,,,,,,
VT a cada agressão e mostrassem ao público, pelos telões, quem foi o vilão daquele lance? E se quem faz uso de violência fosse multado, após prova por vídeo em metade do salário mensal? Se queremos um país sem assaltos, pancadas, tiros, roubos, assassinatos a sangue frio, teremos que banir a violência dos campos e das arquibancadas, mas primeiro, entre os atletas. Esportistas desqualificados andam semeando pancadarias em nome da vitória. Se os árbitros e a CBF não forem mais severos, milhões de jovens crescerão achando que a violência é o único caminho para se conseguir a vitória. Seu ídolo é bom de cotoveladas e ganha 300 mil por mês… Eu iria mais longe. Anularia qualquer gol feito por um jogador que durante a partida tivesse xingado a mãe do outro, ou recorrido a pancada maldosa. O VT seria examinado por um grupo e, feito o gol, rodariam no telão a sua vilania, desmerecendo sua jogada. Não se aplaude três minutos depois, alguém que quase quebrou os dentes do seu oponente. Iria contra eu direito humano? E ele? Não fez o mesmo? E ainda quer levar vantagem? Faz contra, mas ninguém pode fazer contra ele? Mas é claro que nada disso será levado a sério por aqueles que acham que o futebol masculino tem quer ser violento. Então que enterrem em campo, munidos de tacape! O esporte poderia ser duro sem ser violento. Como está, é pior do que o boxe. Neste caso são apenas dois com luvas e proteção. No caso do futebol são muitos sem luvas sem proteção. Do jeito que as coisas andam em breve os jogadores terão que usar acolchoado nas pernas, no estômago e no cotovelo. Já que vão bater e apostam que o árbitro, ou não verá ou deixará passar, é melhor que entrem em campo, cheios de luvas e proteções como acontece no Futebol Americano. Como tem sido jogado aqui no Brasil o esporte das multidões em muitos momentos é imoral e anti-ético. Não prima pela verdade nem pelo respeito. Poderia ser uma escola de lealdade. Não tem sido!
Pe. Zezinho scj 
Fonte:http://www.padrezezinhoscj.com

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