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sábado, 24 de março de 2018

ERROS COMO METÁFORA DE LIBERTAÇÃO

ERROS COMO METÁFORA DE LIBERTAÇÃO
Recentemente li um parágrafo de um dos livros de Augusto Cury que dizia assim: “entre corrigir erros e ensinar a pensar existem mais mistérios do que imagina nossa vã psicologia”. Continua: “Quando você abre a boca para repetir as mesmas coisas, detona um gatilho inconsciente que abre determinados arquivos da memória que contém as velhas críticas. Seus filhos já saberão tudo o que você vai dizer. Eles se armarão e se defenderão. Consequentemente, o que você disser não ecoará dentro deles, não gerará um momento educacional. Este processo é inconsciente”. Sabemos que o tema abordado por esse escritor não é atribuído somente a filhos e sim a qualquer pessoa, seja: pai, mãe, marido, esposa, avô, avó, namorado, namorada, etc, enfim, serve para qualquer ser humano, pois, quando vivemos em sociedade, somos os executores ou vítimas de tais atos. Quero ainda, de partilhar com o leitor, uma reflexão feita pelo padre Fábio de Melo, embasada em uma música, completando o tema (erros) acima abordado por Cury. Tal mensagem nos ensinará a lidar de um jeito novo com os nossos erros, de forma que o vejamos de modo positivo e não mais negativo, fazendo ainda, que eles sejam em nossas vidas fonte de libertação e não de escravidão. Então, o caderno escolar é o maior exemplo que temos como fonte de aprendizagem. Qualquer ser humano no transcorrer da vida, irá cometer erros e acertos, uns mais outros menos. As experiências dos erros são tão importantes quanto à dos acertos. Os erros vistos de forma certa nos prepararão para vitórias e conquistas. Não há aprendizagem na vida que não passe pela experiência dos erros. O caderno é uma metáfora da vida. Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo da professora, que nos sugeria virar a página do caderno, pois, seria um jeito interessante de descobrir a graça que há no recomeço. Quando viramos a página, os erros cometidos deixam de nos incomodar e a partir deles, seguimos um pouco mais crescidos afirma Pe. Fábio. O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos, erros podem ser fontes de virtudes. 
Na vida é a mesma coisa, os erros têm que estar a serviço da aprendizagem e não fontes de culpas e vergonhas. Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida. Uma coisa é a gente arrepender-se do que fez, outra coisa, é a gente se sentir culpado. Culpas nos paralisam, arrependimentos não, eles nos lançam pra frente e nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Portanto, Deus é “semelhante” ao caderno, Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo. Você tem errado muito? Não importa. Aceite de Deus essa nova página da vida que tem nome de Hoje. Recorde das lições do seu primeiro caderno, pois, quando os erros são demais, vire a página. Diante dessas reflexões, vale ainda ressaltar que os mesmos erros merecem novas atitudes. 

* O Maria concebida sem pecados, rogai por nós que recorremos a vós!

Wander Venerio Cardoso de Freitas

Especialista Em Ensino Religioso – Teólogo.

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