Quem gosta da cruz? Jesus já nos avisou. Não nos prometeu que o seu seguimento
seria fácil e cômodo. “Carrega a cruz e segue-me”. Preferimos um cristianismo
“ao cardápio”, aceitando algumas coisas do evangelho e omitindo outros.
Queremos Tabor, não Calvário. Queremos consolo e euforia, não renuncia nem
sacrifício. A cruz que temos, talvez, como enfeite nas paredes ou pendurada no
pescoço. Mas que essa cruz penetre nas nossas carnes e nos nossos corações, de
jeito nenhum. São Paulo nos dá a clave na segunda leitura de hoje aos romanos
para quando nos visitar a cruz de Cristo: oferecer-nos a Deus como oferenda
viva, santa e agradável a Deus. Somente assim pensaremos como Deus.
Para
refletir: Pensamos como Deus em matéria de negócios, de moral sexual, de
política, de relações humanas? Diz o papa Francisco: “O mundanismo espiritual
que se esconde detrás de aparências de religiosidade e inclusive de amor à Igreja, é buscar, em lugar da glória do Senhor, a glória humana e o bem estar pessoal… Se invadisse a Igreja (este mundanismo) seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo simplesmente moral” (Evangelii
gaudium, n. 93).
Por: Antonio Rivero L.C. Doutor em Teologia Espiritual,
professor no Noviciado da Legião de Cristo em Monterrey (México) e Assistente
no apostolado de Logos
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