“Donde
me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha visitar-me?” (Lc 1,43)
Basta um pequeno raciocínio para reconhecer como necessária a maternidade Divina da Santíssima Virgem. Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos. Ora, a natureza humana de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se Nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem. Logo, Nossa Santa Mãe, Mãe de Nosso Senhor, mesmo não sendo mãe da divindade é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus. Se negarmos a maternidade de Nossa Senhora, negaremos a redenção do gênero humano. A negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, uma negação ao ensino dos Apóstolos de Cristo.
Santo
Efrém: “Maria é Mãe de Deus sem culpa” (S. Ephre. in Thren. B.V.).
São
Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”. (S. Jerôn. in Serm. Ass. B.V.).
O
título “Théotokos” (Mãe de Deus) foi dado à Maria durante o Concílio de Éfeso
(431), na Ásia Menor. A heresia de negar a maternidade divina de Nossa Senhora
é muito anterior aos protestantes. Ela nasceu com Nestório, então Bispo de
Constantinopla. Os protestantes retomaram esta heresia já sepultada pela Igreja
de Cristo. Este é um problema de Cristologia e não de Mariologia. Vamos
demonstrar através dos exemplos abaixo a autencidade da doutrina católica. Maria
é Mãe de Deus, porque é Mãe de Jesus que é Deus. Se
perguntarmos a alguém se ele e filho de sua mãe, se esta verdadeiramente for a
mãe dele, de certo nos lançará um olhar de espanto. E teria razão. O homem como
sabemos é composto de corpo, alma e espírito. A minha mãe me deu meu corpo, a
parte material deste conjunto trinitário que eu sou; sendo minha alma e
espírito dados por Deus. E minha mãe que me deu a luz não é verdadeiramente
minha mãe?
Apliquemos, agora, estas noções de bom senso ao caso da Maternidade divina de Nossa Senhora. Há em Nosso Senhor Jesus Cristo duas naturezas: a humana e a divina, constituindo uma só pessoa, a pessoa de Jesus. Nossa Santa Mãe é mãe desta pessoa, dando a ela somente a parte material, como nosso mãe também o faz. O Espírito e Alma de Cristo também vieram de Deus. Nossa mãe não é mãe do nosso corpo, mas mãe de nossa pessoa. Assim também Maria é Mãe de Cristo. Ela não é a Mãe da Divindade ou da Trindade, mas é mãe de Cristo a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que também é Deus. Sendo Jesus Deus, Maria é Mãe de Deus.
Apliquemos, agora, estas noções de bom senso ao caso da Maternidade divina de Nossa Senhora. Há em Nosso Senhor Jesus Cristo duas naturezas: a humana e a divina, constituindo uma só pessoa, a pessoa de Jesus. Nossa Santa Mãe é mãe desta pessoa, dando a ela somente a parte material, como nosso mãe também o faz. O Espírito e Alma de Cristo também vieram de Deus. Nossa mãe não é mãe do nosso corpo, mas mãe de nossa pessoa. Assim também Maria é Mãe de Cristo. Ela não é a Mãe da Divindade ou da Trindade, mas é mãe de Cristo a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que também é Deus. Sendo Jesus Deus, Maria é Mãe de Deus.
Basta um pequeno raciocínio para reconhecer como necessária a maternidade Divina da Santíssima Virgem. Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos. Ora, a natureza humana de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se Nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem. Logo, Nossa Santa Mãe, Mãe de Nosso Senhor, mesmo não sendo mãe da divindade é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus. Se negarmos a maternidade de Nossa Senhora, negaremos a redenção do gênero humano. A negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, uma negação ao ensino dos Apóstolos de Cristo.
Por que Deus escolheu Maria para ser a Mãe de
Jesus, nosso salvador?
Nossa
Senhora, Mãe do que sofre
Maria,
Verdadeira Mãe de Deus
Maria –
Nosso Modelo
Provas da Sagrada Escritura
A
Igreja Católica sendo a única Igreja Fundada por Cristo, confirmada pelos Apóstolos
e seus legítimos sucessores; sendo Ela a escritora, legitimadora e guardiã da
Bíblia, jamais poderia ensinar algo que estivesse contra o Ensino da Bíblia.
Vejamos o que a Sagrada Escritura ensina
sobre a Maternidade Divina de Nossa Senhora:
O
profeta Isaías escreveu: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que
uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel [Deus
conosco].” (Is 7,14). Claramente o profeta declara que o filho da virgem será
divino, portanto a maternidade da virgem também é divina, o que a faz ser Mãe
de Deus.
O
Arcanjo Gabriel disse: “O Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de
Deus” (Lc 1,35). Se ele é filho de Deus, ele tb é Deus e Maria é sua Mãe,
portanto Mãe de Deus. Isaías também escreveu o mesmo em Is 7,14.
Cheia
do Espírito Santo, Santa Izabel saudou Maria dizendo: “Donde a mim esta dita de
que a mãe do meu Senhor venha ter comigo”? (Lc 1,43) E Mãe de meu Senhor quer
dizer Mãe do meu Deus, portanto Mãe de Deus..
São
Paulo ainda escreveu: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” (Gl. 4,4). São Paulo claramente
afirma que uma mulher foi a Mãe do filho de Deus, portanto Mãe de Deus.
Tendo a
Sagrada Escritura seu berço na Igreja – portanto sendo menor que Ela – , vemos
como está de acordo com o ensino da mesma.
A Doutrina dos Santos Padres
Será
que os Apóstolos de Cristo concordavam com a Maternidade Divina de Nossa
Senhora? Pois segundo os protestantes, a Igreja Católica inventou a maternidade
divina de Maria no séc V durante o Concílio de Éfeso.
Vejamos
o que diz o Apóstolo Santo André: “Maria é Mãe de Deus, resplandecente de tanta
pureza, e radiante de tanta beleza, que, abaixo de Deus, é impossível imaginar
maior, na terra ou no céu”. (Sto Andreas Apost. in trasitu B. V., apud Amad.)
Veja
agora o testemunho de São João Apóstolo: “Maria, é verdadeiramente Mãe de Deus,
pois concebeu e gerou um verdadeiro Deus, deu a luz, não um simples homem como
as outras mães, mas Deus unido a carne humana.” (S. João Apost. Ibid)
São
Tiago: “Maria é Santíssima, a Imaculada, a gloriosíssima Mãe de Deus” (S. Jac.
in Liturgia)
São
Dionísio Areopagita: “Maria é feita Mãe de Deus, para a salvação dos
infelizes.” (S. Dion. in revel. S. Brigit.)
Orígenes
escreveu: “Maria é Mãe de Deus, unigênito do Rei e criador de tudo o que
existe” (Orig. Hom I, in divers. – Sec. II)
Santo
Atanásio diz: “Maria é Mãe de Deus, completamente intacta e impoluta.” (Sto.
Ath. Or. in pur. B.V.)
Santo
Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”. (S. Agost. in orat. ad heres.).
Todos
os Santos Padres afirmaram em amor e veneração a maternidade divina por Nossa
Senhora. Me cansaria em citar todos os testemunhos primitivos.
Agora
uma surpresa para os protestantes. Lutero e Calvino sempre veneraram a
Santíssima Virgem. Veja abaixo a testemunho dos pais da Reforma:
“Quem
são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis monarcas da Terra,
comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do
rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na
cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca
poderemos exaltar o suficiente, a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e
bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade.” (Martinho Lutero
no comentário do Magnificat – cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink,
revista Jesus vive e é o Senhor).
“Não há
honra, nem beatitude, que se aproxime sequer, por sua elevação, da incomparável
prerrogativa, superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve
um Filho em comum com o Pai Celeste” (Martinho Lutero – Deutsche Schriften,
14,250).
“Não
podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo
tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe
de Deus.” (Calvino – Comm. Sur I’Harm. Evang., 20)
A
negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, é negar
a Divindade de Cristo, é negar o ensino dos Apóstolos de Cristo.
O Concílio Ecumênico de Éfeso
Quando
o heresiarca Ario divulgou o seu erro, negando a divindade da pessoa de Jesus
Cristo, a Providência Divina fez aparecer o intrépido Santo Atanásio para
confundí-lo, assim como fez surgir Santo Agostinho para suplantar o herege
Pelágio, e São Cirilo de Alexandria para refutar os erros de Nestório, que
haviam semeado a pertubação e a indignação no Oriente.
Em 430,
o Papa São Celestino I, num concílio de Roma, examinou a doutrina de Nestório
que lhe fora apresentada por São Cirilo e condenou-a anti-católica, herética.
São
Cirilo formulou a condenação em doze proposições, chamadas os doze anátemas, em
que resumia toda a doutrina católica a este respeito.
Pode-se resumi-la em três pontos:
Em
Jesus Cristo, o Filho do homem não é pessoalmente distinto do Filho de Deus;
A Virgem
Santíssima é verdadeiramente a Mãe de Deus, por ser a Mãe de Jesus Crito, que é
Deus;
Em
virtude da união hipostática, há comunicações de idiomas, isto é; denominações,
propriedades e ações das duas naturazas em Jesus Cristo, que podem ser
atribuidas à sua pessoa, de modo que se pode dizer: Deus morreu por nós, Deus
salvou o mundo, Deus ressuscitou.
Para
exterminar completamente o erro, e restringir a unidade de doutrina ao mundo, o
Papa resolveu reunir o Concílio de Éfeso (na Ásia Menor), em 431, convidando
todos os bispos do mundo.
Perto
de 200 bispos, vindos de todas as partes do orbe, reuniram-se em Éfeso. São
Cirilo presidiu a assembléia em nome do Papa. Nestório recusou comparecer
perante aos bispos unidos.
Desde a
primeira sessão a heresia foi condenada. Sobre um trono, no centro da
assembléia, os bispos colocaram o Santo Evangelho, para representar a
assistência de Jesus Cristo, que prometera estar com a sua Igreja até a
consumação dos séculos, espetáculo santo e imponente que desde então foi
adotado em todos os concílios.
Os
bispos cercando o Evangelho e o representante do Papa, pronunciaram unânime e
simultaneamente a definição proclamando que Maria é verdadeiramente Mãe de
Deus. Nestório deixou de ser, desde então, bispo de Constantinopla.
Quando
a multidão anciosa que rodeava a Igreja de Santa Maria Maior, onde se reunia o
concílio, soube da definição que proclamava Maria Mãe de Deus, num imenso brado
ecoou a exclamação: “Viva Maria, Mãe de Deus! Foi vencido o inimigo da Virgem!
Viva a grande, a augusta, a gloriosa Mãe de Deus!”
Em
memória desta solene definição, o concílio juntou à saudação angélica estas
palavras simples e expressivas: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós
pecadores, agora e na hora de nossa morte”.
Alessandro
Lima
Fonte:
www.veritatis.com.br
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