“O batismo e a confissão são o pior para nós.” Este é um relato verdadeiro de um exorcismo, em que um demônio foi compelido a se manifestar, revelando suas táticas malignas. Essas palavras foram proferidas durante um sermão de três horas, em 1910, por meio de M.A.W., de Bondorf, na Floresta Negra, Alemanha. Dezessete pessoas estavam presentes, observando atônitas os acontecimentos, que foram posteriormente examinados e autenticados. O relato demonstra a força do espírito das trevas.
DEMÔNIO: – Sou obrigado a falar, preciso falar…
EXORCISTA: – Diga apenas o que Deus lhe ordenou. O que não lhe foi ordenado, não revele; em silêncio, permaneça! (O sacerdote repetiu essa instrução várias vezes).
DEMÔNIO: – Sou obrigado a falar. Aquele lá de cima me mandou contar como enganamos os homens, como seduzimos os indivíduos de nossa época. Inspiramos neles a ideia de que o que os antigos ensinaram é absurdo. Dizemos que a verdadeira religião não é como os antigos acreditavam; eles devem apenas ouvir a razão. O que não podemos entender, não é necessário acreditar. Quando falamos assim, afastamos as pessoas da verdadeira religião, levando-as a criar uma fé própria. Assim, é fácil incutir-lhes que “Deus não existe” ou que “Deus morreu”, e que isso é apenas uma crença de velhas.
E mais: inspiramos a crença de que “liberdade é tudo”. Encorajamos a busca por dinheiro, prazeres e felicidade nesta vida. Liberdade – fazer o que quiser – liberdade! Ha, ha...
E sobre a Grande Mulher (Mãe de Deus), dizemos aos homens: “O que adianta isso? Ela não é essencial.” Concentrar-se no que realmente importa é mais importante do que a veneração à Grande Mulher. Esses homens tolos não percebem que, ao abandonar essa veneração, perdem o essencial. Ignoram como “Aquele lá de cima” a ama. Uma única palavra dela ao Altíssimo é suficiente para que tudo se realize.
O TERÇO – é a oração mais poderosa e nobre. Uma única Ave-Maria tem um poder imenso. Quando um homem reza: “Ave-Maria”, a Grande Mulher se alegra imensamente, e isso nos assusta. Porém, instigamos os homens a acreditarem que o Terço não tem valor, que é uma rotina, um mero costume. Eles devem rezar outras orações, ouviram? O Terço é um verdadeiro terror para nós.
E quanto ao escapulário… Dizemos aos homens: “Para que servem esses pãezinhos (hóstias)? Nossa missão é destruir tudo isso.”
Inspiramos ainda que os dias de festas devem desaparecer ou se transformar em ocasiões de excessos e celebrações, para que menos pessoas vão à Igreja, rezem, adorem e atraiam a MISERICÓRDIA DE DEUS. Nós nos concentramos nos grandes, enquanto os pequenos vêm por conta própria. Dizemos que tudo é natural, que o demônio não tem influência, e muitos acreditam nisso. Atualmente, nosso foco está nos sacerdotes, fazendo-os crer que a influência demoníaca se restringe às coisas materiais. Eles se esquecem do poder que receberam na ordenação e não compreendem a força das coisas sagradas.
Deveriam perceber isso pelos efeitos que essas coisas têm quando usadas com humildade e fé. Além disso, fazemos com que acreditem que estamos presos, mas isso é uma ilusão; temos liberdade e podemos tentar e perseguir os homens. A razão pela qual Aquele lá de cima permite isso é que Seu Nome seja glorificado através da vitória sobre nós. Lúcifer, sim, está aprisionado no inferno até que surja o anti-Cristo.
Na Igreja, durante o sermão, fazemos de tudo para que o padre pregue uma mensagem moderna e superficial. Para os grandes, sussurramos: “Você já sabe tudo isso; é melhor que o padre.” Para o povo simples, sabemos que um bom sermão é prejudicial para nós, pois quando as pessoas escutam com humildade, isso traz grande vantagem a elas e prejuízo a nós. Você não pode imaginar quanto prejuízo um bom sermão pode causar.
Quando os homens se reúnem para adorar “Aquele lá de cima”, os anjos também se reúnem e se alegram. Mas quando se reúnem em nosso nome, nós nos regozijamos ao ver críticas e descontentamento. Cada homem tem um anjo ao seu lado, sempre pronto a guiá-lo pelo caminho do bem, mas nós tentamos conquistá-lo. Quando conseguimos, o anjo se afasta, mas ele retorna, sempre buscando levar o homem de volta ao caminho certo. O anjo, ah, o anjo... E quando um homem aceita o conselho do anjo, ele nos afasta e temos medo dele. Contudo, não desistimos facilmente; rodeamos o homem, lançando nossas armadilhas sobre ele. Mas a Grande Mulher nos prejudica imensamente.
Sabemos nos reunir e discutir como você. Aceitamos a melhor ideia entre nós. Quando os homens se reúnem sem fé ou oração, nosso lucro é garantido. Mas quando começam a reunião com Deus, então a obra é Dele.
O Batismo e a Confissão são os piores para nós. Antes do Batismo, temos muito poder sobre as almas, mas, ao serem batizadas, são arrancadas de nossas mãos. A Confissão é ainda pior, pois, por meio dela, tudo o que temos em nossas garras é perdido. Inspiramos os homens a duvidar: “Você quer confessar a um homem comum, igual a você?” E, quando a vergonha os impede de falar, isso nos favorece. Mas se alguém supera a vergonha, estamos perdidos; começa o horror para nós.
Na hora da morte, estamos presentes, sempre muitos de nós. Mostramos ao homem seus pecados, o tempo que perdeu em trivialidades, e fazemos tudo para deixá-lo confuso e temeroso, para que não se arrependa. Gritamos para que não ouça os outros. Mas quando a Grande Mulher se aproxima, devemos desaparecer em um instante. Ela cuida de seu filho, aliviando-o e levando sua alma ao Céu, onde há alegrias e festas.
Quando uma alma é levada ao inferno, também fazemos festa. No momento em que a alma se separa do corpo, ela é julgada. Vocês não têm ideia do que isso significa – nós sabemos muito bem, mas para vocês isso é incompreensível.
Preciso falar. A vaidade nos levou a este estado; foi a vaidade que nos expulsou do Céu. Huuuuu! Todos os homens, em algum momento, são atacados pela vaidade. Quando realizam algo bom, desejam que todos saibam. Eles não reconhecem que suas ações são obras do Altíssimo.
Preciso compartilhar as alegrias do Céu. Huuuu! Para nós, não há mais esperança! A maior alegria do Céu é contemplar a face de Deus. Escute bem (diz, aproximando-se do sacerdote): se pudesse contemplar essa face por um momento, aceitaria passar por todos os tormentos do inferno. Isso foi dito com tanta dor que me penetrou a alma e estremeci.
Preciso descrever nossos tormentos. Os homens acham que o fogo é o nosso maior sofrimento. Sim, é fogo, mas é um fogo de vingança. O maior tormento no inferno é a ira do Altíssimo! Você não pode imaginar quão terrível Ele é em Sua ira; estamos constantemente diante dessa realidade.
Devemos também falar sobre a horribilidade do pecado. Se vocês pudessem nos ver... Ai de nós! Somos monstros que só podem pecar, mas o pecado é ainda mais horrendo do que nós. Temos o poder de tentar todos os homens, exceto a Grande Mulher, pois Ele nos proibiu de tocá-la. No entanto, tentamos aqueles que dela nasceram, como um exemplo de como lutar contra nós.
Não foram os judeus que O mataram; nós fizemos isso. Entramos neles e liberamos toda a nossa fúria. (O sacerdote observa que o demônio, ao pronunciar essas palavras, mostrou uma satisfação terrível que é difícil de imaginar).
Você sabe que, na hora da morte d’Aquele, ainda conseguimos ganhar uma alma?
O sacerdote responde: – A alma do bom ladrão você não ganhou.
E o demônio: – Sabe por quê? Por causa Dela, que estava aos pés da cruz. (Havia um motivo que o sacerdote não anotou e esqueceu).
O demônio continua: – Com os jovens, fazemos assim: incentivamos um a despertar o amor no outro. Eles não percebem o perigo que correm, facilitando nosso trabalho. Em geral, tentamos fazer com que as pessoas se tornem preguiçosas.
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