A Ordem Militar e Hospitalária de São João foi estabelecida em Jerusalém no ano de 1050, quando um grupo de homens criou um hospital para acolher os peregrinos que anualmente visitavam a Terra Santa. Com a aprovação papal para desenvolver suas atividades hospitalares, a ordem começou a expandir-se e a consolidar sua estrutura, fundando hospitais em Rodes e em outras localidades, formando uma organização com hierarquia e valores militares.
Em 1530, o rei Carlos V concedeu as ilhas de Malta aos Cavaleiros, como uma estratégia para conter os ataques otomanos às suas posses na Europa. Os cavaleiros estabeleceram-se nas Três Cidades, onde ergueram fortalezas defensivas.
Em 1565, pouco tempo após os Cavaleiros de São João se fixarem em Malta, o exército otomano lançou um ataque ao arquipélago, visando conquistar essas ilhas estratégicas e dominar as rotas comerciais do Mediterrâneo. Apesar de estarem em menor número, os cavaleiros resistiram durante meses, contando com o apoio corajoso do povo local. A vitória sob o comando do Grão-Mestre Jean Parisot de la Valette trouxe riqueza e reconhecimento internacional a Malta. Anos após o Grande Cerco, os cavaleiros fundaram a nova cidade de Valletta.
Os Cavaleiros Hospitalários governaram Malta por 250 anos, até serem expulsos pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Durante seu domínio, eles moldaram diversas cidades e vilarejos, promovendo o desenvolvimento urbano e construindo importantes edificações. O principal legado dos cavaleiros em Valletta inclui a Catedral de São João, o Forte de São Telmo, o Palácio do Grão-Mestre e o Teatro Manoel.
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