O Pe. José Maria Prada nasceu em Portugal, no ano de 1928. Era missionário redentorista da Província de São Paulo. Morou em Garça, SP, em Exu, PE e foi nomeado pároco do município de Salgueiro, PE. Foi nesta cidade que ele foi assassinado por defender a indissolubilidade do casamento.
Um dia, um homem rico e influente em Salgueiro procurou Pe. Prada para se casar. Nada demais, se ele já não fosse casado. Mentiu para o padre, dizendo que havia morado com uma mulher na cidade onde nasceu, mas não era casado com ela.
O padre pediu certidão de batismo na paróquia onde ele nasceu, e o documento veio constando que ele havia se casado na Igreja lá. O documento trazia o dia e hora do casamento, e o nome da esposa, a qual ainda estava viva. Pe. Prada mostrou-lhe o documento e disse que não podia fazer o casamento.
O homem ofereceu boa soma de dinheiro ao sacerdote, se realizasse o matrimônio. Mediante a recusa, o indivíduo disse que o mataria, se ele não efetuasse o casamento. Mesmo assim, o padre foi inflexível. Disse que preferia morrer a quebrar as normas da Igreja.
O homem foi a sua casa, pegou um revólver, veio e deu cinco tiros no Pe. Prada, que morreu na hora. Era o dia 29/04/1991, às 11 horas, na porta da Igreja de Santo Antônio.
O testemunho do Pe. Prada foi parecido com o de S. João Batista (Cf Mt 14,3-12). Os dois morreram em defesa do Matrimônio.
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