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domingo, 2 de agosto de 2020

10 dicas para manter as crianças seguras na internet

A rede está cheia de perigos: malware, ataques de phishing e lixo eletrônico. Todas estas ameaças podem atacar nossos filhos, que não possuem o conhecimento necessário e, em geral, são menos cautelosos com relação ao compartilhamento de informações, respostas às mensagens fraudulentas ou ao clicar nos links maliciosos que circulam na web.

Além disso, as crianças estão expostas a outros perigos ainda piores, como pornografia, violência, drogas e também sites focados na automutilação ou até mesmo suicídio. Infelizmente, este tipo de material impróprio está apenas a um clique de distância – inclusive os cibercriminosos utilizam assuntos totalmente inofensivos, a exemplo de desenhos animados como “Os Padrinhos Mágicos” e “Os Vingadores” que as crianças adoram e nos quais os pais confiam 100%.

 As crianças também podem estar expostas a milhares de banners publicitários que enchem a rede. Você pode se perguntar o que os cibercriminosos esperam ganhar com o envio de anúncios irritantes para crianças. Na verdade, muitas crianças utilizam os cartões de crédito de seus pais, por isso eles acabam se tornando um alvo preferencial. Para os bandidos é muito simples vender às crianças produtos falsos como videogames, livros, filmes e aplicações para computadores, tablets e smartphones.

Os pais têm mais experiência na vida real, ainda que às vezes não dominem bem as novas ferramentas tecnológicas. Enquanto, as crianças e adolescentes não tem nenhum problema com os novos dispositivos, mas ao mesmo tempo não se dão conta dos possíveis  perigos que estão expostos. Há outro aspecto que também devemos levar em consideração com respeito à segurança on-line. Nossos filhos estão crescendo em uma cultura de “compartilhe tudo”. Hoje em dia, as redes sociais permitem que as crianças tratem a web como o quadro de avisos que fica na cozinha da família – e elas tratam assim. Crianças e adolescentes compartilham em seus perfis informações sobre onde estarão, com quem e o que estão fazendo, além de postar fotos que legitimam tudo isso. Mas, enquanto o quadro de avisos na cozinha é acessível apenas para família e amigos, o que é postado em uma rede social pode ser compartilhado com o mundo inteiro. As informações pessoais podem ser usadas por outros usuários (com más intenções) para obter a confiança das crianças e assim intimidar ou coagir com fotos. Os adultos são mais propensos a identificar os problemas que podem surgir ao compartilhar qualquer dados nas redes sociais, mas as crianças não…até que ocorra algo grave.
Infelizmente, estamos diante de um conflito de gerações entre pais e filhos com relação às novas tecnologias. Os pais têm mais experiência na vida real, ainda que às vezes não dominem bem as novas ferramentas tecnológicas. Enquanto isso, as crianças e adolescentes não tem nenhum problema com os novos dispositivos, mas ao mesmo tempo não se dão conta dos possíveis  perigos que estão expostos.
Controlar e aconselhar
É por isso que é tão importante que os pais se envolvam desde cedo nas atividades online de seus filhos, para que eles possam dar conselhor e ajudá-los com suas experiências na rede. É claro, que os conselhos precisam ser adaptados à idade da criança. Não podemos esperar que uma criança entenda do que se trata uma ameaça online ou outros temas mais complicados. Mas eles precisam saber diferencia o bom e o mal. É o mesmo que fazemos quando uma criança começa a andar sozinha pela cidade e explicamos como atravessar a rua. Temos que explicar como utilizar os programas de segurança para bloquear códigos maliciosos que se encontram na internet, proteger os dados com uma senha, quais são os perigos que estão expostos ao publicar informação pessoal na web e assim por diante. Essas mensagens devem ser reforçadas e desenvolvidas desde pequenos e na medida em que vão crescendo. Dessa maneira, nossos filhos não verão estas “regras” como uma obrigação e as seguirão sem problemas.
Para ajudá-lo nesta tarefa, elaboramos uma lista com as dicas mais importantes para que seus filhos possam navegar na web com total segurança e tranquilidade:
1 . Converse com eles sobre os possíveis perigos que estão na internet;
2 . Envolva-se nas atividades online das crianças desde cedo, assim pode estabelecer normas e aconselhá-los ao mesmo tempo.
3. Incentive-os a falar com você sobre o que eles fazem e têm visto na internet, sobretudo se existe qualquer coisa que faz com que eles se sintam desconfortáveis ​​ou ameaçados.
4 . Hoje, a cultura do “compartilhe tudo” está muito difundida. As crianças nem sempre conseguem reconhecer os perigos que correm ao compartilhar informações pessoais, por isso, é muito importante explicar com detalhes tudo o que pode ocorrer;
5. Defina regras básicas sobre o que pode e não pode fazer online e explique as razões de cada uma delas. Você deve rever estas regras com o passar do tempo, conforme seus filhos vão crescendo;
6. Use um software de controle parental para estabelecer as páginas que seus filhos podem ter acesso, o tempo de uso e as atividade online (chats, forums etc). Os filtros de controle parental podem ser configurados para diferentes perfis de computador, permitindo que você personalize para cada criança;
7. Incentive seus filhos a prestar atenção aos ajustes de privacidade nas redes sociais, para que as mensagens só sejam visíveis para os amigos e familiares;
8. Os pais são mais conscientes dos possíveis perigos da internet, mas as chances de que seus filhos saibam mais das novas tecnologias são maiores. Incentive a troca de informações para que você possa tanto aprender quanto ensinar;
9. Proteja o computador e a navegação na internet com um software de segurança apropriado;
10. Não se esqueça que seu smartphone não são simplesmente telefones, são computadores sofisticados. A maioria dos smartphones vem com controles parentais e fornecedores de software de segurança que podem oferecer aplicações para filtrar conteúdos inadequados, SMS incômodos e etc.

Por: David Emm

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