A rede está cheia de perigos:
malware, ataques de phishing e lixo eletrônico. Todas estas ameaças podem
atacar nossos filhos, que não possuem o conhecimento necessário e, em geral,
são menos cautelosos com relação ao compartilhamento de informações, respostas
às mensagens fraudulentas ou ao clicar nos links maliciosos que circulam na
web.
Além disso, as crianças estão expostas a outros perigos ainda piores,
como pornografia, violência, drogas e também sites focados na automutilação ou
até mesmo suicídio. Infelizmente, este tipo de material impróprio está apenas a
um clique de distância – inclusive os cibercriminosos utilizam assuntos
totalmente inofensivos, a exemplo de desenhos animados como “Os Padrinhos
Mágicos” e “Os Vingadores” que as crianças adoram e nos quais os pais confiam
100%.
Os pais têm mais experiência na
vida real, ainda que às vezes não dominem bem as novas ferramentas
tecnológicas. Enquanto, as crianças e adolescentes não tem nenhum problema com
os novos dispositivos, mas ao mesmo tempo não se dão conta dos possíveis perigos que estão expostos. Há outro aspecto
que também devemos levar em consideração com respeito à segurança on-line.
Nossos filhos estão crescendo em uma cultura de “compartilhe tudo”. Hoje em
dia, as redes sociais permitem que as crianças tratem a web como o quadro de
avisos que fica na cozinha da família – e elas tratam assim. Crianças e
adolescentes compartilham em seus perfis informações sobre onde estarão, com
quem e o que estão fazendo, além de postar fotos que legitimam tudo isso. Mas,
enquanto o quadro de avisos na cozinha é acessível apenas para família e
amigos, o que é postado em uma rede social pode ser compartilhado com o mundo
inteiro. As informações pessoais podem ser usadas por outros usuários (com más
intenções) para obter a confiança das crianças e assim intimidar ou coagir com
fotos. Os adultos são mais propensos a identificar os problemas que podem
surgir ao compartilhar qualquer dados nas redes sociais, mas as crianças
não…até que ocorra algo grave.
Infelizmente, estamos diante de
um conflito de gerações entre pais e filhos com relação às novas tecnologias.
Os pais têm mais experiência na vida real, ainda que às vezes não dominem bem
as novas ferramentas tecnológicas. Enquanto isso, as crianças e adolescentes
não tem nenhum problema com os novos dispositivos, mas ao mesmo tempo não se
dão conta dos possíveis perigos que
estão expostos.
Controlar e aconselhar
É por isso que é tão importante
que os pais se envolvam desde cedo nas atividades online de seus filhos, para
que eles possam dar conselhor e ajudá-los com suas experiências na rede. É
claro, que os conselhos precisam ser adaptados à idade da criança. Não podemos
esperar que uma criança entenda do que se trata uma ameaça online ou outros
temas mais complicados. Mas eles precisam saber diferencia o bom e o mal. É o
mesmo que fazemos quando uma criança começa a andar sozinha pela cidade e
explicamos como atravessar a rua. Temos que explicar como utilizar os programas
de segurança para bloquear códigos maliciosos que se encontram na internet,
proteger os dados com uma senha, quais são os perigos que estão expostos ao
publicar informação pessoal na web e assim por diante. Essas mensagens devem
ser reforçadas e desenvolvidas desde pequenos e na medida em que vão crescendo.
Dessa maneira, nossos filhos não verão estas “regras” como uma obrigação e as
seguirão sem problemas.
Para ajudá-lo nesta tarefa, elaboramos uma
lista com as dicas mais importantes para que seus filhos possam navegar na web
com total segurança e tranquilidade:
1 . Converse com eles sobre os
possíveis perigos que estão na internet;
2 . Envolva-se nas atividades
online das crianças desde cedo, assim pode estabelecer normas e aconselhá-los
ao mesmo tempo.
3. Incentive-os a falar com você
sobre o que eles fazem e têm visto na internet, sobretudo se existe qualquer
coisa que faz com que eles se sintam desconfortáveis ou ameaçados.
4 . Hoje, a cultura do
“compartilhe tudo” está muito difundida. As crianças nem sempre conseguem
reconhecer os perigos que correm ao compartilhar informações pessoais, por
isso, é muito importante explicar com detalhes tudo o que pode ocorrer;
5. Defina regras básicas sobre o
que pode e não pode fazer online e explique as razões de cada uma delas. Você
deve rever estas regras com o passar do tempo, conforme seus filhos vão
crescendo;
6. Use um software de controle
parental para estabelecer as páginas que seus filhos podem ter acesso, o tempo
de uso e as atividade online (chats, forums etc). Os filtros de controle
parental podem ser configurados para diferentes perfis de computador,
permitindo que você personalize para cada criança;
7. Incentive seus filhos a
prestar atenção aos ajustes de privacidade nas redes sociais, para que as
mensagens só sejam visíveis para os amigos e familiares;
8. Os pais são mais conscientes
dos possíveis perigos da internet, mas as chances de que seus filhos saibam
mais das novas tecnologias são maiores. Incentive a troca de informações para
que você possa tanto aprender quanto ensinar;
9. Proteja o computador e a
navegação na internet com um software de segurança apropriado;
10. Não se esqueça que seu
smartphone não são simplesmente telefones, são computadores sofisticados. A
maioria dos smartphones vem com controles parentais e fornecedores de software
de segurança que podem oferecer aplicações para filtrar conteúdos inadequados,
SMS incômodos e etc.
Por: David Emm
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por nos visitar! Volte sempre! Pax et bonum!