Os diáconos não são ordenados apenas para servir a paróquia, e nem deve ser. São para a paróquia no sentido de viver o seu batismo em sua totalidade. O padre é o responsável por excelência por ela. A diferença é que o diácono ajuda o padre como pode, mas também mantém os olhos no quadro maior, ou seja, no “exterior da paróquia”. E o que é o exterior? Seriam as necessidades que não estão sendo atendida pela estrutura paroquial. É o que não consta como serviço pastoral dela e que ainda pode se fazer algo. Essas necessidades exteriores podem desaparecer se começarmos a puxar o diácono demais para a vida interna paroquial, tendo-o como mais um “paroquiano”. Isso é um grande perigo, pois o que está sendo perdido é a singularidade que os bispos do Vaticano II esperavam deles. O diácono é um ministro ordenado com olhos no exterior da paróquia - não apenas na estrutura interna, mas para fora e além, isso é o que o desafia. Portanto, os diáconos nunca foram imaginados, pelo Vaticano II ou por qualquer outra literatura, como mini-sacerdotes ou “super leigos”. Eles foram restaurados para serem integrados como ministros sagrados da igreja na sociedade para transformá-la no Reino de Cristo Jesus.
Wander Venerio C. de Freitas – Teólogo.
Wander Venerio C. de Freitas – Teólogo.
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