“Dá-me, aqui num prato, a cabeça
de João, o Batista” (Mt 14,8). Instigada pela mãe, a filha pede a Herodes a
cabeça do profeta após uma dança que muito lhe agradou, relata o Evangelho de
Mateus capítulo 14 versículos de 1-12. Como o rei não podia voltar atrás em sua
palavra por causa dos convidados, a vida de João Batista foi ceifada por causa
de um pedido.
O Evangelho de Mateus relata que
a cabeça do primo de Jesus foi entregue em uma bandeja como se fosse algo a ser
servido. O verdadeiro profeta é aquele que paga com a sua própria vida por
dizer a verdade. Aquele (a) que não suportam ouvir ou conviver com a Verdade
instigam outros que tem o poder a calar aqueles que dizem.
O que podemos tirar de
ensinamento desse acontecimento? Que, quem denuncia o pecado, ou os pecados, corre
sério risco de ser calado, pois a Verdade incomoda. Podemos tirar ainda que, o
profeta que anuncia o Reino de Deus, também denuncia o reino das trevas (pecados). E que
os poderosos preferem agradar aos homens a agradar o próprio Deus.
Portanto, concluímos que João
Batista preferiu servir a Deus falando e vivendo a Verdade do que aos homens
que mascara os seus pecados. O Batista, além de dizer que não era digno de
desatar as sandálias de Jesus (Lc 3,16) mostrou ser um homem humilde, nos
ensinando que é portador da Verdade e que se preciso for, morrerá por ela,
como o fez.
Por: Wander Venerio Cardoso de Freitas – Teólogo.
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