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quinta-feira, 16 de julho de 2020

A injustiça praticada contra Jesus no sufrágio universal

No Evangelho de Lucas capítulo 23 versículo 25, Jesus “perde” a sua vontade em detrimento da prática de um ato de poder proferido por uma autoridade para libertar um criminoso:"e entregou Jesus à vontade deles". Ou seja, o governador Pilatos, ao escutar a vontade do povo cerceou a vontade e a liberdade de Jesus em detrimento da soltura de um criminoso conhecido como Barrabás que estava preso por crime de homicídio. Neste ato de governo, Pilatos provou para o povo que a justiça terrena é falha, injusta e cruel com os inocentes. Mostrou ainda, que ser honesto, íntegro e bom como Jesus não é aceitável em nosso modelo de sociedade humana:"Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio: Mas que mal fez ele, então?" (Lucas, 23,22). E se pensar um pouco fora da caixa, perceberá que o sistema de sufrágio universal, que é o pleno direito ao voto de todos os cidadãos, é falho desde a época de Jesus. E mais ainda, o povo não tem qualificação e preparo adequado para escolher seus representantes nas urnas, pois na maioria das vezes escolhem pessoas que não prestam e que não tem reputação ilibada, no caso especifico citado, a escolha de um criminoso e assassino:"Barrabás. Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio."(Lucas, 23,18-19).  
Conclui-se, que a democracia em mãos de pessoas erradas e sem formação poderá culminar em injustiça, sofrimento e morte, faço alusão a tudo que aconteceu com Jesus após “o voto” errôneo do povo. E o maior problema disso é que o Estado, na pessoa de Pilatos validou todo o “Processo Eleitoral” da época, entregando Jesus, à vontade injusta do “povo” para a morte:"Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda." (Lucas, 23,33).

Por: Wander Venerio C. de Freitas - Teólogo

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