ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA - PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
AV. CIRCULAR QD. E, LT. E-1, SETOR EXPANSUL, APARECIDA DE GOIÂNIA - GO.
Responsável: Padre Luiz Augusto
ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA - PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
AV. CIRCULAR QD. E, LT. E-1, SETOR EXPANSUL, APARECIDA DE GOIÂNIA - GO.
Responsável: Padre Luiz Augusto
VOCÊ já disse isto e já pediu ajuda quando precisou do socorro da oração dos amigos e da comunidade ? Orar e interceder pelos outros costuma fazer bem! Até já cantei isto há dez anos!
Uma coisa é nossa intercessão cheia de falhas porque somos humanos e sujeitos a limites . Assim mesmo podemos interceder e orar por alguém que precisa e sofre mais do que nós ! Outra catequese é saber que temos o maior intercessor que há : JESUS, que, de falar ao seu e nosso Pai ele entendia . Ele veio de lá ! Nós , como católicos, cremos que há bilhões de humanos salvos e já no céu , e sabemos que a intercessão dos Santos, sobretudo as preces de Maria a mãe de Jesus nos ajudam a viver melhor . No céu se ora e se intercede! Creio quemeus meus pais, meus irmãos e irmãs e meus parentes que já foram para o céu, agora me o uvem e oram por mim . Nossa Senhora, mais ainda. Falo sempre com ela ! Quando vejo pregadores na TV, dramaticamente interceder pelos seus seguidores, convictos de que Deus os ouvirá, penso nos intercessores deste mundo e nos intercessores que já ganharam um lugar no céu . Os intercessores do céu têm mais força do que nós que ainda estamos sujeitos ao pecado! Eles já estão salvos por Jesus .
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Aceito intercessão de qualquer humano , mas prefiro a intercessão de quem pode mais do que eu ! Prefiro orar aos intercessores do céu ! Mas, como Jesus propôs isto , eu também oro por aqui e por quem me pede orações . E aceito quem ora por mim. Somos todos pequenos intercessores em vida. Quando formos para o céu, por bondade de Deus, saberemos mais sobre o grande intercessor que é Jesus. Ele prometeu isto antes de voltar para o Pai! Na nossa comunidade e em todas as comunidades religiosas do mundo inteiro, e em grupos de famílias e de leigos, ora-se e intercede-se por quem pediu orações . Os papeizinhos ficam numa urna ou os nomes ficam num livro . É nossa missão diariamente orar por quem precisa . Todos os dias, ao menos três vezes oramos por quem pediu que orássemos por eles, ou por seus amigos e por seus familiares . Motivo ? Também nós somos todos INTERCESSORES junto com Jesus que é o grande intercessor !
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A missa dos católicos tem três ou quatro momentos nos quais oramos, não por nós , mas para quem mais precisa de nós . Aliás, sem orar pelos outros, nossas preces seriam muito egoístas . Os outros existem e muitos deles sofrem muito mais do que nós ! Por isso primeiro oramos pelos que mais precisam !
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INTERCESSÃO é atitude de quem entendeu Jesus !Oremos primeiro pelos outros e só depois por nós mesmos ! Perguntem isto às mães cristãs . Elas quase sempre se colocam por último. Sobretudo quando algum filho se lambuza porque não soube se cuidar ... É que mãe é mãe !!!
Uma internauta perguntou-me se os católicos agora estão permitindo casamento de divorciados! A resposta é “não”. Quem vive em segunda união com outra pessoa, estando o primeiro cônjuge ainda vivo, não pode se casar de novo no templo católico. Mas cada caso é único e o conselheiro diocesano para estes casos vai saber se houve ou não houve casamento válido. Há situações de segundas uniões nas quais se deve analisar tudo com o devido critério.
Por 22 anos HGVM viveu casada com um engenheiro. Descobriu que ele a traia há três anos com uma linda advogada. Separou-se. Ela também era bonita e culta e com mestrado no exterior. Sentiu-se livre para reatar uma antiga amizade de faculdade. Ele enviuvara e vivia para o consultório e para o hospital. Era cirurgião e obstetra! Na verdade o médico viúvo poderia casar de novo, mas ela não, embora o ex-companheiro estivesse casado apenas no civil com a advogada. Um “segundo” casamento na Igreja tem normas. Não é porque outro se casou de novo no civil e deixou de obedecer a Igreja Católica que a ex-esposa traída pode se casar de novo. Os laços ainda persistem. As normas da Igreja são mais rígidas do que as normas do Estado Brasileiro. É aí que entra a Pastoral das Segundas Uniões. Nem ela, a traída, nem ele, o viúvo têm culpa. Há uma possível solução para quem aceita as normas da Igreja. Não podem se casar no altar onde se jura para sempre, mas já que vivem em segunda união, há o aconselhamento. E o primeiro conselho é que a esposa traída é vítima e não culpada do fim daquele juramento! Separou-se porque ele já vivia com outra família enquanto traía esposa e filhos! Para estes casos, a Igreja que é rígida quanto ao Sacramento, é serena quanto à segunda união de quem não provocou o rompimento do primeiro casamento. Não se fala em pecado para a esposa traída, menos ainda para o viúvo que passa a viver com ela. Já que decidiram viver numa nova união, há uma pastoral para estes casos. Sobretudo para a esposa traída. Ela foi a vítima. Bispos e padres conselheiros conhecem as normas para estes casos. Esta pastoral da SEGUNDA UNIÃO deixa bem claro que a vítima de traição, de abandono ou de violência doméstica não traiu a sua fé. Se está vivendo sem poder partilhar do sacramento da eucaristia cabe ao bispo e aos padres especializados em comportamento dos católicos dialogar sobre esta situação. Se a culpa não foi dela que foi gravemente traída, nem do novo companheiro que enviuvou, a palavra do bispo vale muito! Outras Igrejas são mais flexíveis. Em muitos casos tais igrejas aceitam o divórcio e novo casamento. A Igreja Católica é mais rígida a esse respeito. Conheci políticos e empresários e gente famosa que mudou de Igreja exatamente por isto. Casaram-se duas ou três vezes, mas em outra Igreja. Na nossa não se permite!
Quando você se nega a ver valores em outros povos e em outras religiões, na verdade você está orgulhosamente dizendo que Deus escolheu você e sua Igreja e que Ele rejeitou seus outros filhos. A doutrina sobre ovelhas especiais e exclusivas tem que ser bem explicada. Deus não faz acepção de pessoas nem de ovelhas. Alguns de nós servimos para isto ou aquilo, outros tem outros chamados, sempre dentro do chamado geral para a caridade e para a santidade! Imagine um pastor que ignora qualquer ovelha que não entrar no seu cercado porque não as vê como ovelhas do mesmo dono! Provavelmente será despedido pelo dono do rebanho!!!
Vejo que muitíssimos católicos não leram a
1-LUMEN GENTIUM, nem a
2-DEI VERBUM ,e nem a
3-UNITATIS REDINTEGRATIO
4-NOSTRA AETATE
5 - GAUDIUM et SPES
São documentos de 1962-65 do Vaticano II. Fica difícil dialogar com padres, seminaristas e leigos que contestam em cima do que não leram quando falo de ecumenismo Doutrina Social e diálogo com todas as religiões!
Fonte Facebook: Pe. Zezinho
O Diaconato não foi criado agora, veremos que tal vocação já existia desde a Igreja primitiva. E que os diáconos são homens casados ou celibatários, vocacionados para seguir a Cristo, recebem o Sacramento da Ordem do Diaconato através da imposição das mãos de um Bispo para exercer o tríplice ministério: Caridade, Palavra e da Liturgia.
O objetivo principal desse LIVRO é oferecer um “método simples e eficiente” que lhe ajudará a rezar de forma eficaz usando apenas 1 minuto do seu valioso tempo. Claro, que até mesmo esse método, exigirá de você leitor, vontade, disciplina, e até mesmo mudança de mentalidade para realizar tal ação, que é rezar. Isso significa que você terá que desconstruir antigos conceitos para construir outros novos. Portanto, é preciso entender que Deus não faz nada contra a nossa vontade, todo sucesso dependerá de sua busca verdadeira, disciplina, disponibilidade e abertura de coração, basta apenas isso!
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma do Servo de Deus Carlo Acutis durante os 15 anos que passou nesta terra e, pelos méritos deste tão querido Anjo da Juventude, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja).
Servo de Deus Carlo Acutis, que fizeste de tua vida uma contínua renúncia e aniquilamento, dá-me a graça de buscar as coisas do Céu e desprezar as que passam. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que viveste no Coração de Jesus, dá-me a graça de realizar em tudo, este plano de amor. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que buscaste, já neste mundo, a companhia dos santos anjos, dá-me a graça de viver na retidão que o meu santo anjo deseja. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que tão bem viveste este sacramento de reconciliação, dá-me a graça de buscar sempre a confissão com uma contrição profunda. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que jamais desviastes o teu olhar de Jesus, teu grande amor, dá-me a graça de viver neste mundo esta verdadeira felicidade. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que soubeste sempre pedir a Deus o essencial, dá-me a graça de um profundo desejo do Céu. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que amaste a Virgem Maria mais que tudo, dá-me a graça de corresponder ao amor deste tão terna e boa mãe. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, que buscavas sempre teu Jesus escondido no sacrário, dá-me a graça de um profundo ardor eucarístico. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Servo de Deus Carlo Acutis, dá-me a graça das graças, que é a perseverança final e uma morte santa. Assim seja.
Rezam-se 5 Pai-Nossos, 5 Ave-Marias e 5 Glórias ao Pai, em honra dos 15 anos de vida do servo de Deus nesta terra.
Deus Pai de Misericórdia, elevai à glória dos altares este vosso Servo Carlo Acutis, a fim de que, por ele, vós sejais mais glorificado. Dai-nos chamar Beato este que em tudo viveu a vossa vontade e, pelos seus méritos, concedei-me a graça que ardentemente desejo. Amém.
Palavras de Jesus à Ir. Faustina sobre o terço
“As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte.” (Diário da Irmã Faustina, nº754) “Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma…” (Diário da Irmã Faustina, nº811)
"O ensinamento da Igreja sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela recta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades.(3) Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.
3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.
Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado « homem e mulher » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.
Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. « Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne » (Gn 2, 24).
Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: « Sede fecundos e multiplicai-vos » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimónio".
FONTE: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html
[1] D. Frei Eduardo José Herberhold, O.F.M. Livro de 1929 – 15ª Edição – Livro Raro Riquíssimo em orações indulgenciadas, pág. 263
Conheça o que a Igreja já disse sobre isso
Muitos teólogos e santos, dentre os quais alguns respeitadíssimos como São Tomás de Aquino, Clemente de Alexandria e São Bernardino de Sena, afirmaram que José esteve entre os santos que na ressurreição de Jesus saíram dos sepulcros conforme narra o evangelista Mateus (27,52-53). É evidente que São José seria o primeiro, devido à sua grandeza como pai de Jesus e esposo de Maria, a merecer este privilégio. Outros teólogos como Cornélio Lápide e Francisco Suárez, afirmam que José subiu aos céus em corpo e alma na ascensão de Jesus. O Papa Bento XIV limitou-se a afirmar que acreditava piedosamente que São José ressuscitou. A Igreja nunca se pronunciou a este respeito porque não é um artigo de fé. O próprio Bernardino de Sena afirma que: “Podemos crer por devoção, e não por segurança temerária, que Jesus ornou o seu pai putativo com o mesmo privilégio concedido à sua santíssima Mãe, de modo que, como ela foi levada aos céus em corpo e alma, assim também no dia da ressurreição do Senhor Jesus, ressuscitou consigo o santíssimo José…”
(Pe. José Antonio Bertolin, OSJ)
FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/03/09/onde-esta-o-corpo-de-sao-jose/
Esta é a oração
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de
tornar possível as coisas humanamente
impossíveis, vinde em nosso auxílio nas
dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos
confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a
nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer
que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis
junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa
bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais
santa família que jamais houve, sede, nós vos
pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos
a graça de vivermos e morrermos no amor de
Jesus e Maria.
São José, rogai por nós que recorremos a vós. Amém!
Quando no fim do mês de Dezembro de 2006 entrei no estacionamento do imóvel situado em Roma, na Via Delle Vigne Nuove, não pensei que estava se cumprindo a profecia de São José. Me chamo Irmã Rebecca Nazzaro, superiora das Missionárias da Divina Revelação. A nossa comunidade nasceu na diocese de Roma em 11 de Fevereiro de 2001, depois de uma longa gestação de consagração laical com caráter religioso. Nascemos espiritualmente na gruta de Tre Fontane, onde a Virgem Maria apareceu com o título de Virgem da Revelação, a um homem, Bruno Cornacchiola, que combatia a Igreja Católica e queria assassinar o Papa Pio XII. A nossa missão é dedicada a nova evangelização com o propósito específico de tornar amada a Igreja Católica nos seus “Três Amores Brancos”: A Eucaristia, a Imaculada e o Santo Padre. Quando iniciamos, a nossa sede era um pequeno apartamento emprestado à nós por caros amigos devotos da Virgem da Revelação. Do primeiro núcleo de 7 irmãs, passamos para 9, 10... O Vicariato de Roma, reconhecendo neste crescimento o sinal da bênção de Deus, nos confiou um apartamento de propriedade da Diocese, no centro de Roma, no último piso, onde no terraço se podiam admirar todas as cúpulas das igrejas do centro histórico alternadas a sofisticadas antenas parabólicas. Parecia que tínhamos atingido uma decorosa organização para o nosso crescimento e desenvolvimento do nosso apostolado. O terraço era o nosso salão de visitas, as igrejas vizinhas, o nosso oratório, o jardim era o Circo Máximo e os nossos passeios dominicais aconteciam na Ilha Tiberina. O Senhor, na Sua infinita bondade, continuava a enviar moças que, devotas da Virgem da Revelação, pediam para fazer experiência conosco. Como acolhê-las? A nossa hospedagem era um quarto usado como sacristia e sala de reuniões... Precisávamos de alguns quartos a mais! Então tornamos às nossas orações e às nossas procuras... Claro, as condições econômicas eram muito escassas, mesmo se muitas pessoas, incluindo os nossos pais, se dispusessem a pagar um eventual financiamento. Junto com a Vigária, Irmã Daniela, iniciei a ver muitos imóveis de institutos religiosos, pequenos e grandes, esperando com fé pela Providência. A procura durou mais de 3 anos sem nenhum sucesso. Tínhamos já invocado São José muitas vezes, dedicando a ele as orações do mês, as novenas, o sacro manto (devoção a São José de 30 dias com ladainha e orações), mas... nada!
Um dia encontro uma religiosa, “Filha de São José”, lhe confio a nossa amargura por não ter ainda encontrado uma solução adequada para a nossa comunidade em crescimento e pergunto se teria uma oração “especial” para me sugerir. Com muita determinação me sugere de escrever uma carta a São José. Dizer que fiquei maravilhada pela proposta é pouco... e pedi mais explicações. Ela me confirma a sugestão de escrever uma carta a São José elencando nos detalhes as necessidades da nossa comunidade, porque São José nos atenderia exatamente nos detalhes. Se despede de mim dizendo que era segura que receberíamos tudo aquilo que precisávamos.
Eu não era nem um pouco convencida deste tipo de “oração” e reuni a comunidade para escrevermos juntas a carta a São José. Nos sentamos entorno da mesa e perguntei às irmãs como elas queriam o convento, porque São José responderia com precisão. Falava com elas em tom de brincadeira para esconder a minha incredulidade. As irmãs, cheias de fé e com tanta devoção, começaram a enumerar seus pedidos: de uma bela capela a um grande refeitório, do jardim a quarto de hóspedes, de uns 30 dormitórios a salas de estudos e conferência, sem faltar a estátua de São José e eu, para concluir, acrescento o pedido de uma minivan do tipo “Serena” da marca Nissan. O pedido foi escrito em 7 de Junho de 2006 em uma simples folha que colocamos atrás de um quadro de São José, a única imagem que havíamos do santo.
Nenhuma de nós se lembrava daquela carta e quando, em Dezembro de 2006 fomos convidadas a visitar o edifício que nos foi proposto, não pensávamos minimamente que São José o tinha preparado especialmente para nós. Surpresas pelo tamanhos do edifício, eu e a Irmã Daniela, procuramos acabar imediatamente com o encontro porque já sabíamos que não tínhamos a possibilidade econômica para um aluguel, e muito menos para uma compra! A irmã, comissária pontifícia encarregada de encontrar uma solução para a precedente comunidade que habitava neste edifício, a qual estava terminando, retificou o meu pensamento me dizendo que deveríamos somente que cuidar das últimas irmãs idosas que permaneceram e que tudo um dia seria nosso. Não! Não podíamos crer! Saímos do portão e na garagem vejo uma minivan... Nissan... Serena... Não conseguíamos crer nos nossos olhos! Voltamos para casa e contamos tudo às irmãs. Uma semana depois, em 6 de Janeiro de 2007, demos a confirmação que aceitávamos a proposta.
Em 11 de Fevereiro de 2007, memória da Bem-aventurada Virgem de Lourdes e 6º aniversário da nossa aprovação pela Igreja, com todas as irmãs, fui no imóvel para almoçar com as irmãs idosas da outra comunidade em declínio. Todas, de ambas as comunidades, estávamos plenas de alegria e dos nossos corações um hino de agradecimento se elevava ao Senhor. Finalmente, em 25 de Junho de 2007, nos transferimos ao nosso novo ninho, nos doado pelo Senhor, por intercessão de São José, para iniciar uma nova aventura. Em 1º de Julho, fizemos celebrar uma Missa Solene de agradecimento ao Senhor, cheias de gratidão pelo grande dom recebido, mas conscientes também da responsabilidade de tal dom.
Logo, dissemos umas às outras: “ se o Senhor nos deu uma casa tão grande é porque quer que a abramos para acolher quem deseja encontrá-lo, quem aspira viver momentos de alegria e paz, aquela alegria e aquela paz que somente Jesus nos pode dar”.
Desde então São José é invocado por nós com tanta fé e amor, certas de que ele saberá escutar o nosso grito de ajuda em meio as provas que a vida sempre reserva. Devo acrescentar que tantas vezes pedi perdão a São José pela minha inicial incredulidade, quando quase de brincadeira encorajei as minhas irmãs à escrever a nossa carta dos desejos. Obrigada São José, obrigada Jesus que sempre escuta aquele que em vida não Vos negou nada!
FONTE: https://www.divinarevelacao.org/2020/07/15/a-carta-dos-desejos-a-sao-jose/